A Quebradinha, trabalho de representação e registro histórico dos saberes e tecnologias das periferias e favelas através de esculturas de Quebradinhas em miniaturas, nasceu em 2019, a partir da junção de olhares, saberes e lugares que vêm sendo acumulados através das vivências de seu criador, Marcelino Melo.
As esculturas em miniaturas que levam o nome de Quebradinha, são representações de vários elementos e olhares que compõem as periferias e favelas, e que juntas expressam mais do que a arquitetura desses territórios, representam potências e dores que estão diretamente ligados às periferias e seus moradores.
Além de uma representação e registro histórico de memórias dos territórios periféricos, as obras em formato de Quebradinhas da Quebradinha, provocam reflexões que historicamente fazem parte do cotidiano periférico, como consequência das desigualdades sociais e econômicas.
Por si só, as obras transportam o olhar para a questão da moradia e habitação, e cada escultura fomenta a reflexão para uma problemática diferente, abordada nos detalhes de cada obra, como: saneamento, despejos, fome, alimentação precária, religião e diversas temáticas que são apontadas em forma de arte e possibilitam reflexões sobre o que é o cotidiano, o saber e a arquitetura periférica.